sábado, 1 de outubro de 2011

Experiência

Como proposta do desafio de aprendizagem da Disciplina “A Educação a Distância no Brasil e no Mundo” do curso de pós-graduação em “Metodologia e Gestão para Educação a Distância”, por várias semanas observei as postagens (textos, entrevistas, informativos, imagens), bem como os comentários inseridos em cada nova matéria sobre a Educação a Distância – EAD em blogs a respeito.
Sem dúvida, EAD é um tema muito amplo e abrangente, uma vez que proporciona relacionar ao mesmo, discussões sobre a construção histórica dessa modalidade de ensino, seu avanço no Brasil e no Mundo, os índices de acadêmicos cursistas dessa modalidade, as tecnologias utilizadas, as metodologias empregadas, e, as relações sociais (mediação/interação/feedbacks), entre outros.
Notoriamente, as opiniões em relação à EAD estão cada vez mais homogêneas, considerando que atualmente esta modalidade de ensino se faz presente em todas as classes sociais, tais sociedades estão cada vez mais cientes das suas vantagens, bem como da sua eficiência e eficácia. Ainda, baseada em informações encontradas no site do MEC, evidencio que acadêmicos cursistas do ensino a distância apresentaram maior índice de aprendizagem do que os acadêmicos de cursos presenciais, o que comprova a colocação acima exposta.
Em suma, a educação a distância vem crescendo rapidamente no mundo todo, e, cada vez mais cidadãos e instituições de ensino apostam nessa modalidade como forma de democratização de acesso ao conhecimento.
A ninguém deve ser negada a oportunidade de aprender, por ser pobre, geograficamente isolado, socialmente marginalizado, doente, institucionalizado ou qualquer outra forma que impeça o seu acesso a uma instituição. Estes são os elementos que supõem o reconhecimento de uma liberdade para decidir se se quer ou não estudar” (Charles Wedemeyer)

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Em entrevista a Universidade Virtual Brasileira - UVB, o especialista em comunicação e educação, e atual diretor do Centro de Educação a Distância da Unianhanguera / Uniderp, diz que “todo o processo presencial ou a distância precisa ser repensado”.
                                                               
“Universidades precisam rever os seus modelos pedagógicos”
                 
UVB.BR - Para onde caminha a educação a distância? O caminho está na tecnologia ou na pedagogia?
José Manuel Moran - A educação a distância (EAD) caminha tanto para uma evolução tecnológica como pedagógica. Tudo o que fazíamos em EAD era mais voltado para o indivíduo e proposto de forma massiva. Agora a produção também pode ser voltada para o indivíduo, mas para o indivíduo que se conecta, que pode ser inserido em grupos. Assim, o material é mais adaptado ao ritmo do aluno. Isso é um grande avanço tecnológico.
Mas pedagogicamente hoje educar a distância não é só disponibilizar materiais. Significa também interagir, trocar, aprender em conjunto, mudar. Essas formas de ensinar e aprender também precisam ser desenvolvidos nas aulas presenciais, não apenas em EAD. Além disso, nos próximos anos, surgirão muitos modelos de educação.
Os cursos presenciais terão que mudar e a EAD não será tão exclusiva - ou você faz uma coisa ou outra. Haverá um mix de situações e alguns cursos serão mais presenciais, outros mais virtuais.
UVB.BR - O desenvolvimento tecnológico é muito mais veloz que o pedagógico. Isso significa que ele irá moldar, forjar o desenvolvimento pedagógico?
José Manuel Moran - A tecnologia avança rapidamente em todas as dimensões da sociedade. De alguma forma ela interfere na necessidade de mudanças na escola, uma das instituições mais resistentes às mudanças.
Está claro hoje que ficar falando numa sala de aula, em qualquer nível, e o aluno apenas ouvindo é inadequado. Todo o processo presencial ou a distância precisa ser repensado. Não é uma questão de ficar jogando um contra o outro. Ambos precisam mudar e a tecnologia participará desse movimento, porém não será determinante.
Além disso, os processos de ensinar e aprender não são tão simples para serem resolvido apenas tecnologicamente. Lidar com seres humanos é complexo, pois têm ritmos, tempos e processos de aprendizagem diferentes. E aí está o problema.
Para leitura na íntegra desta reportagem, acesse: http://www.eca.usp.br/prof/moran/uvb.htm